O Mieloma Múltipo é um tipo de câncer que se inicia na medula óssea, mas que muitas vezes não apresenta sintomas.
Ele é considerado um tipo de câncer raro que atinge pessoas entre os 50 e 65 anos. Quando essas células defeituosas (plasmócitos) crescem dentro do osso, prejudicam tanto a produção normal das outras células sanguíneas como danificam a estrutura óssea, ao se expandirem para a parte sólida do osso.
Os plasmócitos são responsáveis pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias. No mieloma múltiplo, os plasmócitos são anormais e se multiplicam rapidamente. Por isso, acaba comprometendo a produção das outras células do sangue.
Dessa forma o paciente fica sujeito a infecções e anemia. Este tipo de câncer pode comprometer outros órgãos e até mesmo gânglios linfáticos.
Sinais e sintomas
Muitas vezes os pacientes são assintomáticos, entretanto quando os sintomas aparecem podem ser considerados:
- Cansaço extremo, fraqueza, palidez e perda de peso;
- Mau funcionamento dos rins;
- Dores ósseas (especialmente na coluna) e fraturas espontâneas;
- Infecções constantes.
Além disso, quando as células do mieloma dissolvem o osso, cálcio é liberado, podendo aumentar o nível de cálcio no sangue (hipercalcemia). Esse aumento pode causar desidratação e até mesmo insuficiência renal. O aumento do cálcio também pode provocar constipação, perda de apetite, fraqueza, sonolência e confusão.
Outro fator importante é a fraqueza da coluna vertebral. Como o mieloma enfraquece as estruturas ósseas, ele pode causar lesões e fraturas na coluna, atingindo também os nervos espinhais. É importante procurar por ajuda médica, pois existe a possibilidade da paralisia permanente.
Quando o mieloma atinge as células normais produtoras de sangue, isso causa a falta de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e das plaquetas.
A redução dos glóbulos brancos diminui a resistência às infecções, os glóbulos vermelhos a anemia e as plaquetas muito baixas podem causar sangramentos.
Diagnóstico para o mieloma múltiplo
Muitas vezes também, o hemograma completo (exame de sangue) pode apresentar alterações, portanto o médico hematologista deve considerá-lo e investigar a fundo os sinais.
O médico também pode solicitar uma biópsia da medula óssea. Para a biópsia será retirado um fragmento do osso da bacia. O fragmento será analisado em laboratório, com a finalidade de quantificar os plasmócitos presentes. E indicar se as células são malignas ou benignas.
Também é possível que sejam solicitados exames como a radiografia óssea (raio-x), a tomografia computadorizada, o PET Scan e a ressonância magnética. Estes exames tem como objetivo verificar se existem alterações nos ossos, como também, se há presença de plasmocitomas.
Como tratar a doença
O mieloma é considerado um câncer raro e que será tratado de acordo com as condições clínicas do paciente. Entre elas temos:
- Quimioterapia: a quimioterapia é o tratamento mais comum e utilizado atualmente com o objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento. Sua administração é feita em ciclos e segue o tempo estipulado para cada paciente;
- Imunomodeladores: os imunomodeladores são medicamentos que ajudam a cuidar da imunidade do corpo, combatendo vírus, fungos e bactérias;
- Inibidores de proteassoma: São medicamentos importantes para o tratamento do mieloma múltiplo, pois são eficientes em atacar mais as células doentes e impactam menos as células sadias.
Entre outros tratamentos que o seu hematologista e oncologista podem indicar. Medicamentos para fortalecimento dos ossos, transplante de células tronco, imunoterapia entre outros.
A Santos Clinic pode te ajudar a realizar um tratamento seguro e com qualidade de vida. Nosso plano Cardiotraining REHAB Onco é um programa desenvolvido para pacientes oncológicos, em todas as fases de acompanhamento (antes, durante ou após o tratamento do câncer).
O objetivo principal é alcançar uma melhor qualidade de vida, com diminuição dos sintomas relacionados a doença, e melhora dos exames laboratoriais iniciais.
Consiste em:
- Avaliação com Hematologista e definição do risco cardiovascular para reabilitação;
- Solicitação de exames laboratoriais;
- Teste de esforço máximo- teste cardiopulmonar;
- Avaliação com educador físico;
- Definição de limiares de treinamento e prescrição de exercício;
- Treinamento físico 3x/sem por 3 meses;
- Reavaliação médica após 3 meses com novo teste cardiopulmonar.
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